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CONJUNTURA ECONÔMICA - Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 7,25 trilhões em 2019, valor 1,1% superior, em termos reais, ao de 2018. Em termos per capita, houve pequena elevação em 2019, conforme demonstrado a seguir.

Gráfico 1 – Taxa de crescimento do PIB real per capita (%)

Fontes: Banco Central do Brasil (Bacen) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de desocupação

Ao se examinar a evolução da taxa de desocupação mensal no exercício de 2019, constata-se que, a partir do mês de março, que apresentou uma taxa de 12,7%, houve uma queda gradual até o mês de julho, permanecendo em 11,8% até setembro, retomando a trajetória de queda até dezembro, cuja taxa foi de 11,0%. Não se pode afirmar que havia uma tendência de queda duradoura, embora fosse um sinal positivo da trajetória que a economia brasileira tomava no exercício anterior.

Gráfico 2 – Evolução da taxa de desocupação mensal – 2018 (%)

Fonte: IBGE.

Inflação

A meta de inflação para 2019 foi alterada para 4,25% a.a., com margem de 1,5 p.p. para menos ou para mais. O monitoramento da meta é realizado pelo Bacen, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação de preços relacionada ao consumo das famílias com renda de até 40 salários mínimos.

A taxa de inflação registrada em 2019 foi de 4,31%, superior ao centro da meta fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e à taxa de 2018 (3,75%).

Gráfico 3 – Evolução anual da taxa de inflação

Fontes: Plataforma do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipeadata), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e IBGE.

Taxa de juros

A política monetária executada pelo Bacen utiliza a taxa básica de juros Selic como principal instrumento para controle do nível geral de preços. A figura a seguir mostra a evolução anual da taxa over/selic para o período de 2008 a 2019. Pode-se observar uma elevação da taxa, de 7,3%, em 2012, para 14,2%, em 2015, com o objetivo de reduzir a inflação. A desaceleração mais forte da economia brasileira a partir de 2014 e uma fraca recuperação com crescimento positivo em 2017 e 2018 geraram condições para uma redução da taxa Selic, de 14,2%, em 2015, para 6,4%, em 2018. No exercicío de 2019, a taxa Selic foi reduzida ainda mais e alcançou o valor médio de 4,4% ao ano, a menor desde que o Banco Central passou a divulgar a meta para a taxa Selic, para fins de política monetária, em 1999.

Gráfico 4 – Evolução anual da taxa Selic – 2008-2019 (% a.a.)

Fonte: Bacen.

Em 2019, a taxa Selic alcançou o valor médio de 4,4% ao ano, a menor desde que o Banco Central passou a divulgar a meta para a taxa Selic, para fins de política monetária, em 1999.

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